9.3.08


Por si só, Mulher!

Quem inventou esse disparate de que mulher tem que ser igual ao homem nunca conviveu de perto com uma delas, ou nunca foi mulher de verdade. Eu tive e tenho essa oportunidade desde meus primeiros dias, nascido em uma família onde era o único filho homem. Minha vida toda sempre foi marcada pela presença delas. Fui irmão, amigo, namorado, amante e confidente. Mas a função com a qual mais me identifico certamente é a de admirador. Encantado pela particularidade de cada um delas. Mulher não tem que ser igual a ninguém, nem a elas mesmas. Cada uma é um único ser. Com alegrias, anseios e decepções. Mas belas em toda a sua plenitude.

Mulher deve chorar, sorrir, sofrer e fazer sofrer de amor. A mulher deve ser mulher dentro de suas convicções e desejos sem se importar com as aspirações da sociedade de enquadrá-las em seus padrões. Ela deve se libertar do calvário de décadas seguindo o equivocado caminho em que a colocaram na busca pela doentia igualdade masculina. A mulher não precisa de direitos iguais. Ela precisa e tem os seus direitos: Chorar, sonhar, lutar, sorrir, amar... Viver. Uma vida de mulher. Da forma que seu coração e pensamento determinarem e principalmente com o primordial direito de errar e começar tudo de novo do jeito que quiser. Mulher é força, alegria, paz e beleza. Ousadia e, porque não, inconseqüência. A mulher não precisa ser mais nada. Basta ser, por si só, Mulher.

Razão em um turbilhão de emoções. Desejo em forma de paixão. Soberana em suas atitudes, mesmo contestada pelos seus princípios. A mulher é o fogo. O vermelho, o azul e o violeta das emoções. A mulher é a serenidade e a segurança das coisas ditas ao pé do ouvido. Um temporal em sua magnitude e simplicidade. Viver com elas é sentir o perfume da felicidade no ar.